Na estreia das duas equipes no Brasileirão, Galo usa o fator campo em Sete Lagoas para dominar o Furacão e vencer com tranquilidade : 3 a 0
Show do Galo
Foi um duelo de volantes: o trio do Atlético-MG (Richarlyson, Toró e Fillipe Souto) contra o quarteto do Atlético-PR (Deivid, Cléber Santana, Paulo Roberto e Marcelo Oliveira). Os alvinegros, mostrando mais qualidade no passe, levaram a melhor e souberam aproveitar os espaços deixados pelo adversário para puxar contra-ataques. E foi com um volante que o Galo abriu o placar: num contra-ataque após escanteio do Furacão, Toró ganhou de Rafael Santos na corrida e aproveitou o lindo lançamento de Giovanni Augusto: 1 a 0, logo aos cinco minutos. Foi o primeiro gol do Campeonato Brasileiro.
Num momento em que levava perigo nos contra-ataques, o Atlético-MG conseguiu seu segundo gol numa cobrança de escanteio de Giovanni Augusto. Magno Alves, de 1,76m, cabeceou e marcou, aos 25 minutos. O domínio do jogo era dos alvinegros, que poderiam ter ampliado o placar com Fillipe Soutto, Réver e Toró. A derrota parcial por 2 a 0 saiu barato para os paranaenses.

Jogadores do Galo comemoram o gol de Toró, o primeiro do jogo (Foto: Pedro Vilela / Futura Press)
Domínio alvinegro totalPara o segundo tempo, o técnico do Atlético-PR, Adílson Batista, mandou a campo o atacante Adaílton no lugar de Cléber Santana, que teve uma estreia razoável. No entanto, o panorama nos primeiro minutos do segundo tempo foi bem parecido com o da primeira etapa. Por mais que demonstrasse vontade em campo, o Atlético-PR seguia técnica e taticamente inferior aos mineiros. Quando o visitante começou a ameaçar o gol de Renan Rocha, Dorival Júnior trocou Toró - um dos melhores em campo - por Bernard.
Adilson esperou cinco minutos e respondeu com a substituição de Paulo Baier por Madson. Dorival trocou um estreante por outro: saiu Guilherme, entrou Marquinhos Cambalhota. Logo em seguida, Magno Alves fez mais um de cabeça e matou a partida: 3 a 0. Nos minutos restantes da partida, o Galo tirou o pé do acelerador, tocou a bola e segurou o ímpeto do Furacão, que tentou marcar o gol de honra, mas sem sucesso.